terça-feira, 18 de dezembro de 2012

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Brasil

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

100 ANOS Don Quique Lucca !!!


Não é todo dia que alguém completa 100 anos, muito menos numa da mística como 12/12/2012.
Porém, Enrique Lucca Caraballo, faz parte desse seleto grupo de pessoas.

Quique Lucca como é conhecido, nasceu em Yauco (Porto Rico) onde viveu até os 16 anos de idade. Depois, mudou-se para Ponce, "La Perla del Sur".
Sua mãe, Rosa Caraballo, trabalhou muito para buscar o sustento para ele e seus irmãos. Seu pai era pedreiro. Era boêmio. Tocava guitarra.

Antes de fundar a Orquestra Sonora Ponceña, Don Quique era motorista de carros públicos e fazia serenatas com seu irmão Pedro, com quem fundou a orquestra.

Muitas experiências foram vividas com a Sonora Ponceña mas, a melhor lembrança foi  a de seu fiho Papo Lucca, ter dedicado sua vida ao seu lado. Completou 66 anos em Abril e desde os 11 anos de idade sempre estão juntos.


Don Quique, pai de Papo, Zulma e Wanda, que faleceu de asma há três anos, deposita em seu filho a confiança de que dará continuidade ao legado musical. Tem fé de que ficará por muitos anos junto a sua família e da música, suas duas motivações de vida, porque vem de uma família de longa longevidade. Sua avó, Regina Ortiz, morreu aos 105 anos e seu irmão mais velho, José Oliveras, aos 98 anos. "Vou seguir até que Deus me proponha outra coisa. Quando não puder sair, ficarei em casa. Enquanto Deus me der mais tempo aqui embaixo, melhor para mim" - expressou o viúvo de Angélica Quiñones, mãe de Enrique Arsenio (Papo).

Para Quique Lucca, a música tem sido sua melhor terapia para festejar seus 100 anos. Sempre demonstra entusiasmo a cada apresentação de sua orquestra. Seu bom humor, humildade e sinceridade são admiráveis.


Ainda deseja viver e seguir nos palcos com a Sonora Ponceña, como tem feito desde a fundação em 1954. Don Quique reconhece a enfermidade cardíaca poderia conduzí-lo a fazer uma "viagem sem volta". Mas, já assegurou que se cuida e visita regularmente seus médicos pois, também sofre de artrite e é diabético. Porém, não se desanima e sempre acompanha os músicos nas apresentações locais.


Neste dia tão especial, O FINO DA SALSA deseja ao Maestro Quique Lucca, FELIZ CUMPLEAÑOS!!
QUE VIVA MAIS 100 ANOS!!

"TUDO NÃO É SUFICIENTE PARA TE HOMENAGEAR"

sábado, 1 de dezembro de 2012

De Porto Rico, Steve Guash!!

De Porto Rico, Steve Guash.


Nascido em Bayamón, Porto Rico, atualmente vive em Seatle, EUA. Steve é líder da Orquesta Nueva Era

Steve mudou-se para Seattle, em 1987 e não demorou muito para que ele começasse a marcar sua presença no cenário da Salsa no Noroeste Pacífico. Ele tocou com várias bandas locais, antes de ser o co-fundador da banda "La Salsa Mayor"com a qual gravou o seu primeiro álbum, "Canto Mi Corazon".Em 1996, ele co-fundou a Orquesta Nueva Era e em 2006, lançou o álbum, 'Siguiendo La Tradicion "que trouxe músicos talentosos como: Eddie Quintero, Julio Jauregui, Thomas Marriot, Ted Dortch, Lee Bradford, e Bret Branco. Com arranjos de Oscar Hernandez e Ray Santos. O disco foi indicado  a pré-selecção para o Grammy Latino.


OFS - Como iniciou se interesse pela música latina?

Steve - Meu interesse pela música surgiu quando  comecei a escutar os discos do meu pai, quando tinha apenas 7 anos de idade.


 OFS - Que músicos latinos inspiram você?

Steve - Desde muito cedo, me inspiro no trabalho de Ray Barreto, Roberto Roena, Charlie e Eddie Palmieri. Depois de algum tempo, comecei a admirar Orquesta Mulenze, as primeiras produções de Lalo Rodriguez com Palmieri e também no início da sua carreira solista. Sonora Ponceña, dentre outros. 


Steve Guash com Carlos Cascante (vocais)

OFS - A música que você faz é a Salsa Tradicional. O que pode dizer das diferentes vertentes que existem de Salsa?

Steve - Penso que toda música é boa se é bem executada e interpretada. Escuto de tudo, inclusive acompanho muitos cantores do gênero de Salsa romântica, mas quando se trata do que eu gosto de gravar, é Salsa tradicional, como dizemos em Porto Rico, "Salsa Gorda". Também me interessa a música que faça criar consciência a quem escuta.

 OFS - Você é percussionista. Há algum instrumento que tenha mais apreço na parte percussiva?

Steve - Sou percussionista e meu primeiro instrumento e o que sou apaixonado é o Bongó mas, toco conga e timbales também.



OFS - Como líder de sua orquestra, você também compõe?

Steve - Colaboro na criação dos coros dos temas mas não escrevo canções. Na nossa próxima produção, terei uma pequena colaboração na composição de uma das das canções.




OFS - Conhece a música brasileira? Há algum músico brasileiro que admire?



Steve - De percussionistas brasileiros, admiro a música de Airto. Gosto da música de Joyce, Gal Costa, Elis Regina, dentre outros.Admiro o baterista Ricardo Confessori.  Dentro do gênero Salsa, infelizmente não conheço percussionistas do Brasil, entretanto, espero algum dia ter a felicidade de visitar e compartilhar com meus colegas brasileiros.

OFS - Qual sua opinião sobre a música latina no mundo? (difusão, aceitação)

Steve - Creio que a internet tem sido uma "avenida" que conseguiu com que a nossa música e a Salsa em geral chega a lugares que há muito tempo atrás nunca seria escutada. Creio que a Salsa é e seguirá sendo aceita pelo mundo. Nossa música é única e transcendeu à prova do tempo. Teria muito a falar!!


 OFS - Conta-nos sobre a produção do CD "Seguiendo la Tradicion".



Steve - Nessa produção, quis presentear o público com algumas das várias formas de Salsa e Jazz Latino que eu gosto. O disco inclue Salsa tradicional, Mambo e Salsa romântica com o meu estilo. Quando eu era jovem, me impressionava a música das Big Bands e quis interpretar vários temas que eu sempre gostei como "Busquenla", que a escutei da Orquesta Chaney, "South of the Boulevard" do grupo de Jazz Tower of Power. Homenageamos Charlie Palmieri com um tema chamado "Charlie the Giant". Fizemos um disco completo, primeiramente dançante, comercial mas, respeitando meu criterio de fazer música de qualidade sem se importar com o que estava sendo gravado no mundo da Salsa naquele momento.


OFS - O que poderia dizer aos futuros percussionistas?

Steve - É importante escutar de tudo na música e de outros percussionistas, para que dessa forma se aprenda. Entretanto, o mais importante é poder se expressar livremente, não importa o nível em que se encontre musicalmente. Há que respeitar a clave (quando falamos de Salsa). Muitos querem inventar coisas novas. Não os critico. A música tem que evoluir mas, não deve perder sua essencia. A fusão de ritmos é importante para que nossa música siga crescendo e evoluindo. Na música há epaço para todos os que são tradicionalistas e vanguardistas.


OFS - Deixe uma mensagem ao povo que gosta e admira de sua música no Brasil.

Steve - Thyago, muito obrigado pelo seu apoio. Em 2013 estaremos apresentando nossa nova produção. Muito obrigado por me dá a oportunidade de me expressar a todos vocês.  
Recebam um caloroso abraço!!  

MUITO OBRIGADO!